segunda-feira, 27 de junho de 2011

Unidade Temática: Sentido da Vida - Filosofia 11º Ano: Questões existenciais:

Unidade Temática: Sentido da Vida - Filosofia 11º Ano: Questões existenciais:: "¢ Aumenta o fosso entre os ricos e os pobres; ¢ Cresce o número dos socialmente excluídos ¢ Aumenta a violência,o individualismo e o egoí..."

domingo, 26 de junho de 2011

O Sentido da Vida

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Questões existenciais:

¢Aumenta o fosso entre os ricos e os pobres;

¢Cresce o número dos socialmente excluídos

¢Aumenta a violência,o individualismo e o egoísmo em vez dos afectos e da solidariedade;

¢Se assiste impunemente à destruição dos recursos e do equilíbrio natural;

 Existência com sentido conferido pelo homem

¢Não é no plano da divindade mas sim no plano humano e natural;

¢Ao melhorar as condições de vida de todos os seres humanos,independentemente da sua religião,etnia,sexo ou raça;

¢Criar uma sociedade mais justa,lutar contra a fome,a miséria,a ignorância e pelo equilíbrio e beleza da natureza em nome dos valores e princípios éticos universais.

A questão do sentido

oPara colocarmos a questão do sentido da vida temos que possuir o conhecimento do que somos (autoconhecimento) e querer viver consciente e autonomamente (Liberdade)
üTal exige que tracemos um projecto ou um plano de vida que mobilize
a nossa capacidade de agir para a atingir.
oO sentido da vida é,pois,a direcção ou o rumo que tomamos e ao mesmo tempo o propósito ou finalidade que pretendemos atingir e se torna no nosso projecto de vida cuja concretização define aquilo que fazemos e somos.
üO nosso projecto de vida é da autoria de cada um,justificando e tornando compreensível com base na nossa crença tudo o que fazemos e tudo o que somos.

Conceitos centrais para a questão do sentido da vida

¢Finitude humana – morte, terminus da vida, limitação temporal, fim como a confirmação do valor da nossa existência.

¢Temporalidade – o tempo é o sentido do ser do dasein( ser – aí), ser- no- mundo, ser – com – outro, a temporalidade enquanto sentido é o fundamento dos momentos estruturais constituintes do existente humano. Os modos de ser do dasein; o ser – de – angústia, ser – de projecto, ser – para – a morte. Estes conceitos existenciais no dasein está determinado pela mais real possibilidade a finitude.

¢“da” significa “aí”

¢sein” significa “ser”

¢Dasein é a análise da existência e do ser, a capacidade de questionar sobre o ser.( Obra, Ser e Tempo, 1927 de Martin Heidegger).

Existência humana   subjectividade do ser humano, individual, vida, finitude ,liberdade, responsabilidade

Qual é o sentido da vida?


1- Se a vida é tão passageira e frágil, porquê viver?
2- O que nos motiva a continuar a viver?
3- Qual o objectivo da nossa existência?

Estas e muitas outras perguntas fazem parte deste grande mistério chamado VIDA

¢O sentido da vida é um tema  central para a filosofia
¢ a necessidade de compreender o sentido da nossa existência é profunda e universal.
¢A filosofia é também uma área do saber existencial na medida em que o homem é o ser da pergunta que questiona o sentido último das coisas e porque o problema existencial por excelência é o do sentido da existência.

Desafios e Horizontes da Filosofia

“Julgamos ser coisa simples pensar na vida. Muitas vezes, ficamos a pensar no que nos tem acontecido, revemos os nossos actos, fazemos planos para o futuro. Imaginamos um outro caminho, que poderíamos ter seguido, imaginamos o que gostaríamos que nos acontecesse no futuro. E julgamos com isto que pensamos na vida. Pensar na vida, no entanto, não é assim tão simples. Nascemos, crescemos, aprendemos a andar. Andamos por ruas, andamos por estradas, andamos por caminhos, andamos por picadas, andamos por florestas abrindo trilhas. E ficamos com a ideia que a vida é como uma estrada por onde passamos, por onde os outros já passaram e por onde outros passarão. E aí está porque somos incapazes de pensar convenientemente a vida. Martin Heidegger propôs que, para pensarmos a nossa existência, nos imaginássemos a despertar no meio de uma floresta sem qualquer estrada ou caminho. A existência de cada um é floresta onde jamais um caminho foi aberto. Cada um de nós tem de abrir o seu caminho, cada um de nós tem de abrir a sua própria estrada. Com esta imagem, Heidegger procura mostrar que o fundamental para pensar a existência é não a pensar como uma estrada que já está preparada e a qual é suficiente percorrer. Não, os caminhos não estão preparados e na verdade, não existem estradas e não existem caminhos. Existe o ser humano que se desenvolve no tempo. Para o ser humano, do ponto de vista da sua vida, de facto, nem as ruas por onde caminhamos são sempre as mesmas. Na perspectiva de duração interior que é o nosso existir no tempo, que é o nosso existir histórico, tudo é novo(…)”

Prado de Mendonça, “ O mundo precisa de Filosofia” Rio de Janeiro
 

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